23/08/2020

Opiniões alheias, Redes sociais e Amadurecimento 🌟

Mais da metade da minha vida eu passei sendo chamada de estranha, louca e outros tipos de "elogios", na verdade, até hoje isso continua. O motivo é bem simples: eu sempre vivi no meu próprio mundo, não que eu me desconecto da realidade de um modo ruim, mas eu gosto do que gosto e não mudo por conta de opinião alheia, bom, já "mudei" algumas vezes né. Na verdade por simples adaptação e por querer aceitação de determinadas pessoas que surgiram em minha vida, achava que eu precisava deixar tudo o que gosto pra lá, sempre ouvia coisas como: "Você não é japonesa, para de tentar ser!", "É ridículo uma mulher adulta gostar de Barbie e Hello Kitty, cresça!", "O mundo não é como você quer, Ellen". 



Passei muitos períodos afetada por estes pensamentos, que não condizem nada com minhas verdades. Recentemente passei por umas situações complicadas devido a essas submissões, e com muito apoio e força das pessoas que amo, consegui reverter essa situação e me reinventar mais uma vez, dessa vez cortando todos os laços com essas pessoas que fazem eu me questionar por razões idiotas e que nem condizem com a realidade. Amo muito a moda e parte da cultura japonesa, mas nunca quis ser uma japonesa, aliás, não entendo o motivo do preconceito com quem gosta da cultura. Ninguém questiona quem gosta dos E.U.A ou países europeus, por exemplo.

Como vivo cercada de pessoas com uma certa idade e bastante experiência de vida, recebo muitos conselhos, e um que eu guardei pra mim diz mais o menos assim: "Se para ser feliz com alguém, você precisa deixar o que gosta de lado, você está infeliz e sozinha". E gente, isso é muito verdade! Quem gosta de você, vai gostar com tudo, quem te poda, não gosta. Baseada nisso, eu exclui quase todas as minhas redes sociais (eu mal utilizo e estava cansada de ser atingida com coisas ruins e desnecessárias), cortei relações que nada me acrescentam e só mantenho quem amo e quem realmente se importa comigo o meu lado. Utilizo o tempo extra para ler, aprender coisas novas e outras coisas que eu deixava de fazer só pra ficar bobagens. Talvez eu volte ou talvez não, mas cuidar de mim e da minha saúde mental é um amadurecimento, me colocar em primeiro lugar e perceber que eu deixei de me priorizar por muito tempo.

Sim, eu amo essas coisas fofas, amo rosa, amo Barbie e Hello Kitty, fico feliz ao usar roupas fofas, fico feliz com um quarto rosa cheio de delicadezas, e tá tudo bem! Isso não muda o fato de que sou uma mulher adulta, responsável, uma boa filha, uma boa tia, uma boa amiga e o que mais eu quiser. É questão de gosto, e se cada um aprender a cuidar somente do que lhe diz respeito, o mundo seria muito mais incrível. Mas meu conselho pra você é: Os outros vão falar, mas sua verdade só você sabe. Então para sua felicidade e paz de espírito, ignore. Se não te acrescenta, corta da sua vida. Não deixa que ninguém te impeça de fazer o que quer, a vida passa muito rápido pra gente se privar de ser feliz.

XO, Ellen

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